Acordei só no outro dia com uma musica muito chata tocando.
Olhei em volta e não encontrei da onde a musica vinha e nem Savannah. A musica continuava e começava a me dar dor de cabeça, foi ai que lembrei da onde era aquela musica, meu despertador. Musica de despertador (qualquer que seja ela) vai ser a pior musica de todas. Sentei na cama coçando os olhos e procurei pelo meu celular. Quando achei a bosta do celular apertei logo praquela musica idiota parar. Olhei no visor e tinha 2 mensagens da minha mãe. Bufei.
‘‘Justin, querido, não esqueça que hoje é segunda e você vai SIM para a escola.’’
‘‘Não vai adiantar fingir que não leu a mensagem, quero voce na escola hoje!’’
Bufei de novo. Droga, não quero ir pra escola. Todos vão estar comentando sobre o basquete, fazendo perguntas... não quero ir, porra.
Respirei fundo, sai da cama e ainda não tinha visto Savannah, peguei meu tênis, e coloquei minha camiseta. Desci descalço mesmo.
Quando cheguei na sala pude ouvir o radio ligado na cozinha, estava tocando Moves Like Jagger, fui até a cozinha e vi Savannah dançando que nem uma louca enquanto fazia panquecas. Não agüentei e ri bem alto. Savannah olhou rapidamente pra mim e caiu na gargalhada comigo.
Justin: alem de gostosa sabe dançar então? –ri abafado-
Savannah: pois é, tem tanta coisa que voce não sabe sobre mim ainda –sorriu-
Justin: quem sabe algum dia voce faz um strip pra mim então –sorri malicioso-
Savannah: é, quem sabe –ergueu o cenho-
Eu ri e entrei na cozinha, passei por Savannah, peguei um copo de água e quando passei por ela de novo dei um tapa na sua bunda.
Savannah: HEY! Só porque a gente ta transando não quer dizer que voce pode me bater a vontade!
Justin: não agüentei –risos-
Ela me encarou mortalmente e voltou a fazer as panquecas.
Justin: eu só posso te bater se voce permitir?
Savannah: isso mesmo –sorriu-
Justin: por que?
Savannah: porque a bunda é minha, e não quero que fiquem batendo nela toda hora –me encarou-
Justin: mas desde que a gente começou o trato voce é um pouco minha então...
Savannah: eu não sou nada sua, a não ser sua melhor amiga
Justin: MINHA melhor amiga, é minha ué
Savannah: não sou SUA propriedade, sou sua amiga, é diferente
Justin: pra mim nao tem diferença
Savannah: ok Juju, vamos fazer assim: na cama voce me bate, fora da cama, não.
Justin: mas eu vou apanhar se eu bater fora da cama? –risos-
Savannah: vai –sorriu cínica-
Antes de eu responder meu celular começou a tocar.
Justin: alô?
Pattie: Justin! Voce não leu minhas mensagens?
Justin: li sim
Pattie: então vem pra casa senão vai se atrasar pra aula!
Resmunguei e ela desligou na minha cara.
Justin: to indo embora, Sasa.
Savannah: Sasa?
Justin: voce me chama de Juju, então vou te chamar de Sasa –risos-
Savannah: ah não, nem vem....
Justin: ah, deixa eu te chamar assim, é um apelido carinhoso..
Savannah: não! É embaraçoso –bufou-
Justin: foda-se, agora esse é o seu apelido. –sorri-
Ela me encarou mortalmente e eu sai correndo da cozinha.
Savannah: até mais tarde Juju... –risos-
Eu ri baixo e sai de sua casa logo correndo pra minha e entrando na mesma.
Minha mãe estava sentada no sofá e olhou rapidamente pra mim quando entrei.
Justin: Oi...
Pattie: vai se arrumar se não vai se atrasar...
Assenti, e quando estava subindo as escadas me lembrei de uma coisa.
Justin: voce pode deixar dinheiro pra mim colocar gasolina no carro?
Pattie: eu teria que passar no banco filho, estou sem dinheiro aqui!
Justin: como eu vou pra escola então?
Pattie: eu posso te dar uma carona agora, depois voce volta a pé...
Justin: A PÉ? A escola é quase do outro lado da cidade!
Pattie: mas a cidade não é tão grande, é só quase 5 quarteirões daqui!
Justin: é muito mãe;
Pattie: não seja preguiçoso Justin! Vá se trocar se não nós dois vamos nos atrasar!
Bufei e subi pro quarto. Já não bastava ser segunda feira e ter que ir pra escola, a minha mãe que tinha que me levar! Existe coisa mais embaraçosa do que ter 17 anos e sua mãe te levar pra escola? Acho que não.
Me arrumei rápido, nem tomei banho, não dava tempo. Estava arrumando a mochila quando ouvi a minha mãe gritando pra eu me apressar. A vontade que tinha era de responder com todos os palavrões que conheço, mas se eu fizesse isso ficaria de castigo pro resto da vida...
Quando desci, a dona Pattie já estava na porta, rolei os olhos e fui até ela, que sorriu fraco quando eu passei. Entrei no seu carro e liguei o radio, esperando ela pegar a bolsa, a pasta e o resto das mil coisas que ela carregava no dia a dia. Depois de checar as suas coisas pela milésima vez ela entrou e ficou me encarando.
Não dissemos nada no caminho todo. Estávamos a 1 quadra da escola.
Justin: pode parar aqui mãe!
Pattie: mas voce disse que não queria ir a pé...
Justin: aqui ta pertinho, já da pra ir a pé
Pattie: voce tem vergonha de mim? –parou o carro-
Justin: não! É claro que não... é só que, eu não queria que voce me trouxesse hoje... já foi muito humilhante ser reprovado no basquete, e ainda vir pra escola com a minha mãe... vai ser outra coisa pra me zoarem hoje –abaixei a cabeça-
Pattie: não deixe ninguém te por pra baixo filho! Ignore os comentários ruins, se voce ligar pra eles, ai que eles não te deixam em paz...
Assenti de leve e estava saindo do carro, quando minha mãe puxou minha mão e a beijou, me fazendo sorrir. Ela sussurrou um bom dia pra mim e eu retribui o mesmo, depois saindo do carro e terminando o resto do caminho a pé.
Cheguei no portão, respirei o mais fundo possível e quando fui entrar senti alguém me tocar no ombro. Me virei devagar e vi que era Ryan.
Ryan: hey dude... –disse calmamente-
Sorri de lado e logo Megan me abraçou. Não gosto muito de ser consolado, mas as vezes é preciso.
Quando ela me soltou tinha uma expressão triste no rosto.
Justin: não fica assim não Meg
Megan: era pra voce ter conseguido a vaga...
Justin: nem tudo é como a gente quer, não é?
Ryan: o que vai fazer agora?
Justin: ainda não pensei nisso na verdade, e voces?
Megan: nós vamos pra Nova York –sorriu-
Ryan: a Megan vai fazer moda e eu vou fazer fotografia.
Justin: não tem como fazer aqui?
Ryan: tem, mas as faculdades daqui não tem o nível das de lá... por que?
Justin: não queria ficar sozinho na cidade
Entramos na escola.
Ryan: voce não vai ficar sozinho dude!
Justin: Chaz vai morar no campus da faculdade, voces e Savannah vão pra Nova York, Caitlin e Chris não falam mais com a gente e Jasmine com certeza vai pra Julliard!
Megan: a Savannah vai pra NY também? Fazer o que lá?
Justin: ela vai passar um tempo mais perto dos pais, não sei se vai fazer faculdade também.
Ryan: e voces vão terminar por isso?
Justin: a gente não ta junto... –sussurrei-
Megan: não é possível!
Justin: ta, vou explicar pra voces...
Contei desde o trato até as coisas com Emma.
Ryan: então começou com sexo? –risos-
Justin: tempos difíceis exigem aceitação de qualquer proposta –risos-
Megan: quem mais sabe dessa historia?
Justin: só voces e a Jas.
Ryan: voces deviam parar, isso não vai acabar bem
Justin: como assim?
Ryan: voces vão se apaixonar
Justin: -bufei- nada a ver
Megan: é verdade, a gente viu um filme assim esses dias! Eles começaram a fingir que estavam namorando, mas se apaixonaram...
Justin: e o que aconteceu no final?
Ryan: eles morreram
Arregalei os olhos e os dois riram.
Ryan: mas não vai acontecer isso com voces –risos-
Justin: espero que sim
Ryan: pelo menos não a parte da morte...
Quando fui responder senti uma mão no meu ombro e me virei pra ver quem era. Era Chaz.
Chaz: hey JB...
Ryan: a gente ta indo pra aula...
Assenti e os dois foram embora.
Chaz: escuta cara, sobre aquele telefonema...
Justin: ta tudo bem bro, eu só tava meio bolado com a situação por isso não respondi
Chaz: eu não sabia que voce... enfim, só queria pedir desculpas mesmo
Justin: valeu –sorri sem mostrar os dentes- mas, parabéns pela bolsa!
Chaz: eu não merecia ela tanto quanto voce... voce é o melhor do time, não sei porque a bolsa foi pra mim
Justin: se eu não ganhei a bolsa é porque não sou assim tão bom no basquete...
Chaz: é sim! Se eu pudesse passava a minha bolsa pra voce, sério.
Justin: não é preciso! Eu tenho mais sonhos que podem se realizar
Chaz: desculpa mais uma vez JB
Justin: não foi sua culpa
Ouvimos o sinal tocando, fizemos nosso toque e fomos cada um pra sua sala.
Aula de inglês, ótimo jeito de começar a segunda feira hein.
[...]
Depois das aulas não tive vontade de ficar pro treino, afinal de contas eu não precisava mais treinar, não é mesmo?
Tive que voltar a pé pra casa, tudo graças a dona Pattie, valeu mãe.
Estava quase chegando em casa quando passando por uma avenida comercial vejo Savannah saindo de um prédio enorme. Olhei o nome do prédio e dizia ‘‘Ginecologista’’... mas que porra é essa? é aquele medico de mulher não é?
Savannah estava parada na porta do médico, guardando alguma coisa em sua bolsa. Cheguei por trás dela.
Justin: que mundo pequeno né –sussurrei em seu ouvido-
Ela deu um pulo pra frente e colocou as mãos na boca.
Savannah: JUSTIN! Que susto! Voce ta louco? –deu um tapa no meu braço-
Justin: -risos- calma! Não podia perder essa oportunidade.
Savannah: há-há.
Justin: e ai... o que tava fazendo no medico?
Savannah: ah, voce sabe... coisas de mulher...
Justin: e eu não posso saber o que era? –risos-
Savannah: acho que pode –risos- voce ta envolvido nisso também –sorriu-
Parei de sorrir na hora. Envolvido? Envolvido no que?
Justin: como assim?
Savannah: a gente precisa conversar...
Justin: a gente já ta conversando, agora me conta no que eu to envolvido.
Savannah: -risos- nossa, que curioso
Ela me deu as costas e saiu andando pela rua. Corri atrás dela e quando a alcancei caminhei lentamente com ela.
Savannah: voce ta ligado que a gente nunca usa camisinha quando transa né?
Justin: to... eu ia conversar sobre isso com voce tambem...
Savannah: bom, a gente não precisa usar
Justin: por que?
Savannah: eu não posso ter filhos Justin
Por um segundo me senti aliviado.
Justin: ah, sinto muito –passei a mão na minha nuca-
Savannah: tudo bem... enfim, eu sempre uso camisinha com os outros caras, porque alem de prevenir doenças, tem que ser um esperma muito ‘‘especial’’ pra eu engravidar. É tipo, uma chance em 1 milhão de eu engravidar...
Eu continuava ouvindo com atenção tudo o que Savannah dizia.
Savannah: com voce eu nunca pedi pra usar camisinha porque eu te conheço a muito tempo e sei que voce não tem nenhuma doença... voce não tem nenhuma doença, certo?
Justin: claro que não.
Savannah: bom mesmo –risos- eu vim hoje no ginecologista pra ter certeza que eu não tava grávida, porque voce poderia ter o esperma especial sabe?
Justin: entendi, e o que ele disse?
Savannah: ele disse que eu não to grávida e que se eu não fiquei ate agora então é provavel que eu não fique mesmo.
Justin: é provável que não fique... mas é possível?
Savannah: eu não sei, pelo jeito não...
Justin: ah.. eu realmente achei que voce estivesse grávida –risos-
Savannah: -risos- por que?
Justin: quando a garota que voce ta transando, sai do medico e já chega pra voce falando ‘‘precisamos conversar’’ ta na cara que ela ta grávida!
Ela riu e continuamos o caminho até nossas casas.
Me despedi de Savannah e entrei em casa.
Subi até meu quarto e me joguei na cama. Seria tão ruim assim ter um filho? Um filho com Savannah? Ela com certeza seria uma mãe maravilhosa, da pra ver isso pelo jeito que ela trata Jazzy e Jaxon... será que eu seria um bom pai? Como seriam nossos filhos?
De repente eu percebi que estava sorrindo. Balancei minha cabeça negativamente. Tira ela da cabeça porra.
Ouvi meu celular tocar. Atendi rápido.
Chaz: JB, vai ter um churrasco aqui agora a tarde, não ta afim de vir?
Justin: churrasco pra que?
Chaz: não sei, os manos resolveram fazer um churrasco e perguntaram se podia ser aqui...
Justin: falou, posso levar uma pessoa?
Chaz: Savannah? –pela sua voz percebi que estava sorrindo-
Justin: é, mas não pra ela ser petisco pros outros caras
Chaz: na boa, o Ryan já me contou a historia de voces, não precisa fingir o ciúmes.
Na verdade eu não estava fingindo o ciúmes...
Justin: OQUE ? pra quem mais ele contou??
Chaz: mais ninguém eu acho, mas relaxa, não vou estragar seu plano –risos-
Justin: toma cuidado velho, essa historia não pode cair nos ouvidos da Emma
Chaz: deixa comigo. Voces vem então?
Justin: claro.
Desliguei o celular e me levantei. Almocei e fui até a casa de Savannah.
Bati duas vezes e me afastei da porta.
Ela atendeu a porta com a cara amassada, com certeza estava dormindo.
Justin: sua cara ta ótima –risos-
Savannah: cala a boca.
Ela entrou em casa de novo e eu a segui, fechando a porta atrás de mim.
Justin: tem compromisso pra essa tarde?
Savannah: tenho, dormir até o ano que vem, por que?
Justin: -risos- vamos num churrasco?
Savannah: nao to afim Jus...
Ela se deitou e eu me sentei no braço do sofá.
Justin: deixa de preguiça, vamos logo
Savannah: deixa de ser chato, por que eu tenho que ir?
Justin: a Emma vai estar lá...
Ela me olhou e bufou.
Savannah: ta, eu vou, mas só pra ela não achar que só nao fui por causa dela
Dei risada e me joguei do outro lado do sofá. Tirei os sapatos e apoiei os pés na mesinha de centro. Savannah jogou os pés em cima do meu colo.
Savannah: faz massagem?
Justin: tenho cara de seu empregado?
Savannah: faz, por favor...
Justin: voce ta muito manhosa pro meu gosto, o que aconteceu?
Savannah: to naqueles dias...
Justin: que dias?
Ela revirou os olhos e foi ai que eu me toquei do que ela tava falando.
Savannah: como voces podem ser tão burros?
Justin: nós? –risos-
Savannah: os garotos do mundo, são tão... idiotas.
Justin: nem todos, eu, por exemplo, não sou –sorri-
Savannah: -gargalhou- voce é o maior deles Juju.
Eu ri baixo e comecei a massagear seus pés... na verdade, não sabia nem por que tava fazendo aquilo.
Justin: perai... quer dizer que nessa semana a gente não vai poder...
Savannah: transar? É, não vai dar essa semana
Bufei.
Savannah: mas não existe só eu de garota no mundo... voce pode... sei lá... pegar outra menina...
Tinha ate esquecido que isso era só um trato.
Ficamos um tempo em silencio só assistindo tv.
Savannah: que horas é o churrasco?
Justin: sei lá, daqui a pouco eu vou pra casa tomar banho, mas como voce sempre demora pra se arrumar acho melhor voce já ir pro banho –risos-
Savannah: seu mongol, eu não demoro pra me arrumar, eu sempre fico pronta antes de voce!
Justin: quer apostar? –sorri-
Ela sorriu animada e se sentou no sofá.
Savannah: claro, adoro essas apostas por que sempre ganho todas
Justin: não dessa vez
Savannah: veremos –piscou-
Justin: o vencedor ganha o que?
Savannah: tudo o que o outro quiser por um dia –mordeu o lábio inferior-
Eu ri e estiquei minha mão até ela e apertamos as mãos.
Justin&Savannah: apostado! –dissemos juntos-
Savannah: quando começa?
Coloquei a mão no queixo fingindo estar pensando e pulei do sofá igual um louco.
Justin: AGORA.
Ouvi ela me xingando mas nem prestei atenção, só sai de sua casa correndo e entrei na minha quase no mesmo segundo. Com certeza ela já estava em baixo do chuveiro, subi correndo até o meu quarto e entrei no chuveiro com a água fria mesmo.
Eu nao iria perder a chance de ter qualquer coisa que eu quisesse de Savannah num dia.
Depois daquele ‘‘banho de gato’’, peguei a escova de dente e enquanto escovava os dentes escolhia minha roupa. Peguei uma camiseta branca gola V, uma bermuda azul marinho e meu supra branco. Enquanto colocava a roupa, olhava pra janela de Savannah pra ver se ela já estava pronta. Nem sinal dela.
Penteei o cabelo de qualquer jeito, passei o primeiro perfume que vi e desci correndo até o carro. Peguei o meu celular e as chaves do carro do lado da porta e sai de casa. Nada de Savannah ainda. Recuperei o fôlego, e me encostei no carro apoiando meu pé no mesmo.
Depois de uns 10 segundos eu comecei a ouvir uns barulhos bem escandalosos vindo da casa da Savannah, depois ela saio correndo de casa. Ela vestia um shorts jeans, uma blusa colorida larga nos ombros e um salto. Seus cabelos e sua franja estavam presos num rabo de cavalo alto.
Quando ela me viu respirou fundo e bufou. Eu ri.
Justin: voce demorou demais, já estava cansado de esperar aqui –dei de ombros-
Savannah: seu mentiroso! Voce acabou de chegar, eu te vi saindo do quarto! Só não cheguei antes por que não achava o outro pé do meu salto...
Justin: pegava outro sapato! –risos-
Savannah: eu queria esse !
Justin: mulheres...
Savannah: homens...
Mostramos a língua um para o outro e rimos ao mesmo tempo. Ela foi até a porta do carro, a abriu e entrou. Dei a volta e entrei do outro lado.
Antes de virar a chave eu a olhei malicioso e sorri. Ela retribuiu o sorriso.
Savannah: o que foi? –riu fraco-
Direcionei meu rosto até seu pescoço e o beijei devagar, sentindo ela arrepiar a cada beijo.
Justin: vai ter que fazer tudo o que eu quiser... –sussurrei-
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