Justin: quer ir ao baile da minha escola, comigo? –engoli em seco-
Ela ficou me fitando sem expressão, eu já estava arrependido de ter dito aquilo.
Justin: se você não quiser ir, ta tudo bem...
Savannah: outra pessoa já me convidou pra esse baile...
Justin: -suspirei- quem?
Savannah: Chaz...
Não acredito que o Chaz a convidou! Como ele teve coragem? Savannah é minha, hã, melhor amiga. Bufei irritado.
Justin: e você disse sim pra ele?
Savannah: não –risos- na verdade eu disse que iria pensar.
Justin: e você vai dizer sim?
Savannah: não sei –mordeu o lábio inferior-
Justin: se você quiser ir com ele, ta tudo bem, eu não vou ficar chateado!
Savannah: eu vou pensar ok?
Assenti.
Savannah: obrigada pelo convite –sorriu-
Sorri em resposta, ela destrancou a porta e depois saiu.
Não conseguia acreditar que Chaz havia convidado Savannah para o baile. Não consigo imaginar os dois juntos, não consigo! E por que eu to pensando nos dois juntos?
Depois dessa discussão comigo mesmo acabei dormindo, mas nem sei como eu dormir por que estava muito nervoso para o jogo!
No dia seguinte acordei igual um louco, o jogo era só a tarde, eu tinha que ir na escola falar com o treinador agora de manha. Tomei um banho bem rápido, peguei as chaves do meu carro e percebi que estava tremendo muito, devia ser o nervosismo.
Cheguei na escola que nem um louco, entrei no ginásio e todos os moleques estavam conversando sem parar, comentando das chances para a faculdade. Eu fui até eles e vi Chaz num canto conversando com uma das lideres. Ele estava xavecando ela, tava na cara. Mas ele tinha convidado Savannah para o baile, ele não pode paquerar outra garota.
Fui até ele.
Justin: hey Chaz! –bati em seu ombro-
Ele fez um sinal de espera pra mim, e continuou conversando com a líder de torcida, não lembro direito o nome dela, acho que era Lily.
Chaz: então te vejo no baile –piscou-
Lily: ok Chaz.
Ela deu um beijo na buchecha dele e saiu saltitando até as outras lideres, que logo começaram a gritar que nem umas desesperadas, com certeza ela tinha contado que ia no baile com o Chaz, sei lá.
Justin: como assim ‘‘te vejo no baile’’?
Chaz: vou no baile com ela, ué
Justin: mas e a Savannah?
Chaz: como você sabe que chamei ela?
Justin: ela me contou, por que não me falou?
Chaz: sei lá, esqueci –deu de ombros-
Justin: mas se você convidou ela, por que convidou a Lily?
Chaz: pra ter com quem ir se ela me disser não, tenho que ficar preparado –risos-
Justin: e se ela disser sim cara?
Chaz: ai eu falo que já tenho companhia, que ela demorou muito, não sei –deu de ombros mais uma vez-
Comecei a bufar de raiva dele. Eu não permitiria que alguém fizesse isso com Savannah, nem em um milhão de anos!
Cheguei um pouco mais perto dele e o encarei.
Justin: você não teria coragem de fazer isso com ela
Chaz: eu sei que você ta bravo comigo por fazer isso com ela, mas agora você pode leva-la no baile.
Justin: quem disse que eu quero leva-la no baile? –me afastei-
Chaz: não quer? Então ta bom, o time inteiro quer leva-la no baile –risos-
Justin: como você sabe disso?
Chaz: eles me falaram ué. Eu sei que você que ir com ela, mas se não quiser mesmo, tem umas lideres que ainda estão sem par, e a Amy disse que queria ir com você.
Ele se afastou e foi até os outros moleques. Observei as lideres e notei Amy sorrindo pra mim. Tentei desviar o olhar, mas ela já estava se aproximando de mim.
Amy: oi Jus!
Justin: ah, oi Amy –sorri-
Amy: já tem par para o baile? –mordeu o lábio inferior-
Engoli em seco e sorri olhando pra baixo.
Amy: a gente podia ir junto, não é? –sorriu animada-
Justin: ér, eu...
Amy: eu já ia agora mesmo pegar os ingressos pro baile, posso pegar um pra você como meu acompanhante?
Justin: na verdade, eu já tenho par.
Amy: e você poderia passar pra me pegar lá pelas... perai, você disse que tem par?
Justin: é –passei a mão na nuca-
Amy: QUEM? –gritou-
Justin: Savannah.
Amy: Savannah? Savannah Sparks? Ela é mais velha do que você.
Justin: mas é minha amiga
Amy: e ela aceitou?
Justin: claro –menti-
Amy: te vejo no baile então
Quando ela se virou, e bateu seu cabelo no meu rosto, parecia uma chicoteada. Uns 10 minutos depois o técnico chegou e ficamos conversando sobre o jogo.
[...]
Depois da conversa toda, fomos liberadas pra ir pra casa relaxar antes do jogo, claro que ninguém iria relaxar, ninguém ia conseguir relaxar.
Tinha recebido uma mensagem de Savannah quando estava saindo do ginásio, ela dizia ‘‘onde você ta?’’, respondi que estava no treino.
Andando alguns metros no corredor da escola vi alguns alunos pregando os cartazes do baile nas paredes e logo mais a frente vi onde era para pegar os ingressos. Parei ali no meio mesmo e fiquei pensando no baile. Eu deveria mesmo ir ao baile com Savannah?
Andei mais um pouco e fiquei em frente a mesa dos ingressos.
Ah, que se foda, vou com Savannah para o baile. Mandei uma mensagem pra ela, a perguntando se ela estava em casa, ela respondeu que sim.
Pedi dois ingressos, e depois tive que assinar o meu nome e o nome de Savannah. Assinei e depois fui embora, carregando os ingressos, a flor que Savannah usaria no pulso e a flor que eu teria que usar no smoking (/nos bailes dos EUA eles usam essas flores ok?). Coloquei os ingressos no bolso de trás da minha bermuda e guardei as flores nos bolsos da minha jaqueta, entrei logo no carro e fui em direção da casa de Savannah.
Estacionei o carro, e me direcionei pra casa dela. Toquei a campainha e me afastei um pouco da porta.
Ela abriu a porta e logo sorriu quando me viu.
Savannah: oi Justin!
Justin: a gente vai ao baile juntos –não contive o sorriso-
Savannah: o que? –riu abafado-
Justin: eu e você vamos juntos no baile da minha escola
Savannah: mas e o...
Justin: eu falei com ele, ele já vai com outra.
Savannah: que cachorro, nem me avisou! –cruzou os braços-
Justin: enfim, você vai, se sabe, comigo, não é?
Ela sorriu e abaixou a cabeça.
Eu retirei os ingressos do meu bolso e peguei a flor que ela usaria. Peguei sua mão esquerda, coloquei a flor em seu pulso e depois ela levantou a cabeça devagar sem tirar os olhos da flor. Savannah ainda sorria. Quando ela viu os ingressos, puxou um deles e o encarou sem conseguir parar de sorrir.
Savannah: você já pegou até os ingressos?
Justin: não, isso é uma ilusão –risos-
Savannah: -risos- idiota
Justin: e então, qual é a sua resposta? –mordi meu lábio inferior-
Savannah: por que você ta fazendo isso? tipo, me convidando? –me encarou-
Justin: e-eu não sei... só gostaria que você fosse minha companhia no baile.
Savannah olhou para os lados e depois voltou a me fitar, senti um frio na barriga.
Savannah: que horas você passa pra me pegar? –sorriu-
Justin: -sorri junto- eu passo as 20h
Savannah: certo... e hoje a tarde? Que horas você me pega pra eu ir te ver jogar?
Justin: -olhei no meu relógio de pulso- passo aqui daqui umas 3 horas, ta bom?
Ela assentiu, se inclinou para perto de mim e beijou minha buchecha.
Savannah: obrigada por me levar no meu primeiro baile –sussurrou-
Justin: seu primeiro baile? Você não foi no seu próprio baile ano passado?
Savannah: não –fez uma careta- ninguém me convidou pra ir, então fiquei com vergonha de ir sozinha –parecia envergonhada-
Justin: como assim ninguém te convidou? Você é a mesma do ano passado... todo mundo quer você –risos-
Savannah: -risos- eu não sei porque ninguém em convidou, acho que os meninos tem medo de mim.
Justin: eu não tenho medo de você –levantei minha sobrancelha direita-
Savannah: então você não é homem –sorriu-
Justin: claro que sou homem!
Savannah: acho que não hein –risos-
Não respondi, só a peguei pela cintura, a empurrei para dentro de casa e beijei seu pescoço. Cheguei com a boca bem perto de seu ouvido.
Justin: vou ter que te mostrar que sou homem mesmo? –sussurrei-
Ela passou a mão no meu pescoço e sorriu.
Savannah: depois você me mostra, que tal? –risos-
Justin: não. Eu quero mostrar agora –mordi seu lábio inferior-
Savannah: você precisa descansar Justin
Justin: não preciso não... vamos Savannah, a gente tem 3 horas ainda –risos-
Savannah: -suspirou- Justin...
Beijei seu pescoço, eu sabia que aquele era o seu ponto fraco, Savannah se arrepiou e pude sentir ela sorrindo. Ela acariciou minha nuca e eu passei minhas mãos em suas pernas, logo puxando suas coxas a dando um impulso para subir no meu colo. Assim ela fez.
Dei um passo para trás, e fechei a porta da frente com o pé. Segurei em sua bunda e quando olhei para seu rosto, ela me surpreendeu com um beijo. Um beijo bem quente. Sua língua se movia em todo canto da minha boca, me excitando. Savannah cruzou as pernas em volta da minha cintura e eu levei ela até o sofá. Sentei no sofá e ela continuava no meu colo. Nossas línguas ainda travavam uma guerra e minhas mãos foram subindo seu vestido florido. Passei os dedos levemente por suas costas, a fazendo arrepiar novamente. Savannah parou o beijo, e eu puxei seu vestido de uma vez só.
Ela estava sem sutiã e quando eu vi, senti um calor anormal subir dentro de mim. Ela passou a mão no meu rosto, e com um sorriso malicioso puxou o mesmo para perto de seu seio direito. Eu não iria ficar com o seio dela na minha cara e não fazer nada não é? O chupei como se fosse uma criança chupando um pirulito. Savannah gemia baixo.
Meu membro não agüentava mais ficar coberto, ele chamava por Savannah. Derrubei Savannah no sofá e subi em cima dela. Ela rapidamente tirou minha jaqueta, minha camiseta e abriu minha bermuda. Estava com tanto tesão quanto eu.
Tirei sua calcinha, e passei a dedilhar ela com o polegar. Savannah soltou um grito quando eu comecei. A beijei para amenizar os berros de prazer dela. Depois de alguns minutos a masturbando, num descuido meu ela acabou me empurrando no sofá, subiu em cima de mim e abaixou minha bermuda, me deixando só de box deitado.
Savannah sorriu para mim, e abaixou o rosto até a altura da minha virilha. Beijou o meu membro ainda coberto pela cueca e eu mordi meu lábio inferior. Savannah tirou minha cueca com a boca, me fazendo suar de desejo por ela naquele momento. Meu membro pulsava. Ela pegou na base do meu membro e o apertou forte, logo enfiando ele inteiro na boca. Gemi, e segurei em seus cabelos a ajudando com os movimentos. Savannah me chupou até eu gozar.
Eu ia me levantar e ir pra cima dela, mas ela foi mais rápida e veio pra cima de mim. Se apoiou no meu tórax e se encaixou em mim. Gemíamos juntos. A cada entocada ela pedia mais forte. Depois de um tempo, virei o jogo e a deitei no meu lugar enquanto eu a penetrava por cima. Eu apertava suas coxas, mordia seu pescoço, acariciava seus seios. Depois de gozarmos juntos eu me apoiei com os braços no sofá ainda em cima dela. Savannah passou os dedos na minha franja grudada no rosto por conta do suor. Sorri com aquilo.
O rosto de Savannah estava vermelho e suado, como ficava depois de nossas transas. Ela me puxou contra seu corpo me fazendo deitar por cima dela, tomando cuidado para não jogar todo meu peso em cima dela.
Savannah: você quer ir viajar comigo?
Justin: viajar? Pra onde?
Savannah: pra praia... os meus amigos me chamaram, mas queria levar alguém que eu realmente conhecesse –sorriu-
Justin: e onde a gente ficaria?
Savannah: em um hotel, como são muitas pessoas que vão, eles ‘‘alugaram’’ um andar do hotel de frente pro mar, cada um vai ter o seu quarto... vamos Justin, eu fui acampar com voce –fez bico-
Justin: -risos- se minha mãe deixar eu vou –sorri-
Savannah: se eu pedir ela deixa –sorriu-
Depois de alguns minutos ainda normalizando nossas respirações, nos levantamos e nos vestimos.
Justin: acho que mostrei que sou homem não é? –risos-
Savannah apenas riu. E enquanto ela ajeitava o vestido, apertei sua bunda. Ela me olhou incrédula e riu, logo vindo pra cima de mim e mordendo meu queixo.
Justin: segunda rodada? –sussurrei-
Savannah: -risos- não! Você só tem 1 hora pra se preparar pro jogo agora!
Ela me puxou pela mão até a porta e abriu a mesma me colocando pra fora.
Justin: passo aqui daqui 1 hora então –sorri-
Savannah mordeu o lábio inferior, me puxou pela gola da camiseta e selou nossos lábios. Encostou nossas testa e sorriu.
Savannah: te vejo em 1 hora –riu fraco-
Depois fechou a porta comigo parado ali mesmo. Ela tinha me beijado sem motivo nenhum. Na frente de sua casa, qualquer um poderia nos ver. Sorri abobalhado com aquilo. Eu me sentia diferente com aquilo. Fui pra casa atordoado com o que tinha acontecido. Deitei um pouco na minha cama, depois fui para o chuveiro. Demorei no banho, tentando me acalmar com o jogo. Quando eu sai do banho, faltavam 30 minutos para o jogo, me vesti e notei que eu estava tremendo. Tudo bem, se acalma Justin, é um jogo normal.
Vesti o uniforme e por cima dele o casaco e a calça do time. Coloquei o meu tênis da sorte e fui até a casa de Savannah. Bati 2 vezes na porta e me afastei. Ela abriu rápido e estava simplesmente linda, ela vestia a camiseta do meu time, um shorts jeans desfiado, um allstar roxo e estava com o cabelo preso em um rabo de cavalo alto, mas sua franja ainda caia do lado direito de seu rosto. Eu sorri ao vê-la, e ela retribuiu o sorriso.
Savannah trancou a porta, colocou a chave e o celular no bolso e fomos em direção ao meu carro.
Quando eu liguei o carro, dei um suspiro bem fundo fazendo Savannah me olhar.
Savannah: não precisa ficar nervoso –sorriu-
Não respondi só sorri de lado. Coloquei a mão no cambio e vi que ainda estava tremendo. Savannah passou a mão por cima da minha e a apertou forte.
Savannah: vai dar tudo certo –disse baixo-
Eu sorri e fomos em direção a escola. O portão da escola estava cheio de gente comentando sobre o jogo, era sempre assim, quando tinha jogo todo mundo vinha ver. Antes de entrar pelo portão da escola, Savannah puxou meu braço.
Savannah: a Emma vai estar aqui?
Justin: não sei, por que?
Savannah: a gente vai ter que fingir que ta junto...
Eu assenti e ela pegou na minha mão, a entrelaçando com a sua. O que fez meu coração bater mais rápido. Que porra ta acontecendo comigo?
Entramos na escola e todos nos encaravam, alguns nos cumprimentavam, outros cochichavam provavelmente a nosso respeito. Depois de alguns metros andando nos corredores, chegamos no ginásio, a arquibancada estava lotada, e aquele barulho de gente falando era inevitável. Quando chegamos, primeiro só alguns alunos nos olharam, depois a noticia de que estávamos de mãos dadas se espalhou e logo a arquibancada inteira estava nos fitando enquanto caminhávamos procurando algum lugar pra Savannah se sentar.
Eu estava rindo internamente enquanto Savannah sorria, rindo baixo se divertindo com tudo aquilo. Ela apertou minha mão mais forte e quando olhei para ela seus olhos estavam fixados em um ponto, quando olhei naquele ponto vi Emma nos olhando com desprezo.
Savannah fez questão de se sentar perto de Emma, com certeza pra fazer ciúmes nela. Quando eu fui sair pra ir até os moleques, Savannah me puxou pelo braço e beijou o canto da minha boca, me fazendo sorrir sem parar, ela sorriu junto e todas as pessoas que estavam próximas comentaram sobre isso. Parecíamos celebridades, que coisa idiota. Depois que ela se sentou de novo eu fui até os meninos do time.
Chaz: ‘‘não tem nada rolando entre a gente’’ não é Justin? –risos-
Justin: cala a boca Chaz, você não sabe metade da historia ainda –risos-
Chaz: deixa eu adivinhar... voces se apaixonaram! –risos-
Justin: não –risos-
Ryan: e ai, apaixonadinho –risos-
Justin: já vão começar?
Ryan: cara, não é sempre que o maior pegador da cidade começa a namorar a maior pegadora da cidade –risos-
Justin: a gente não ta namorando de verdade –sussurrei- depois conto o que ta acontecendo.
O treinador nos chamou e Ryan foi se sentar com Savannah e com Megan.
[...]
O jogo tinha começado! Eu estava a mil, a galera toda gritando nossos nomes, as lideres dançando, a banda tocando e Savannah sorrindo a cada passo que eu dava. Não! Tira ela da cabeça, se concentra no jogo, e somente nele.
A bola foi passada pra mim, apostei na cesta e... 3 pontos! Estávamos indo bem, Chaz e eu jogamos como se fosse um jogo normal no quintal de casa, estava tentando tornar isso mais fácil pra mim. Minha respiração estava diferente, mas forte, meu coração batia disparado e minhas mãos suavam. Todas as bolas que eu recebia, eu olhava para o técnico da faculdade, ele anotava alguma coisa em sua prancheta, e eu me mordia de curiosidade para saber.
Nosso time estava ganhando por 6 pontos, bom começo de jogo.
Intervalo.
Corri para o banco e me sentei na frente de Savannah e Ryan. Respirei fundo e Savannah passou a mão no meu cabelo molhado pelo suor, o jogando pra trás. Pude ouvir Emma bufando de raiva atrás de Savannah. Ri baixo.
Depois de alguns minutos no banco, nos chamaram de volta na quadra.
[...]
Jogamos o 2° tempo inteiro mais focados no jogo, tinha percebido o quanto ele era importante pra mim.
O jogo estava empatado. Faltavam poucos minutos para ele acabar. O resultado não era importante pra bolsa, mas e se eu conseguisse virar o jogo? Eu conseguiria ‘‘pontos’’ extras com a bolsa se eu virasse o jogo.
Foquei na bola, ela estava vindo na minha direção. Quando tive a chance a roubei, sai correndo até chegar na cesta do adversário. Eu estava bloqueado não tinha como jogar a bola. A passei para Nolan que passou para Chaz. Os caras na minha frente se distraíram com a bola no outro lado da quadra e eu passei por eles, logo gritando para Chaz me devolver a bola. Faltavam alguns minutos para o jogo acabar. A bola estava comigo, era somente eu e a cesta. Ouvi um grito diferente. Era de uma garota, era de Savannah. Ela gritava meu nome. Virei o rosto rápido olhando a torcida. Olhei Savannah, ela sorria, sorria muito. Fiquei encantado por 1 minuto. Parecia que o mundo tinha parado. Eu conhecia aquele sorriso, ela estava orgulhosa de mim. De repente o seu sorriso desapareceu, e sua expressão ficou seria. Vi Ryan se levantar e gritar para eu mexer. Como assim me mexer? Droga, eu to parado no meio da quadra com a bola! Fui arremessar a bola. Tarde demais. Tinham estapeado a bola da minha mão. Ela estava com o outro time agora. Me derrubaram no chão. Fiquei sentado ainda não entendendo o que tinha acontecido. Soquei o chão e me virei para o olheiro da faculdade, ele tinha uma expressão de... decepção. Ele estava serio, e balançava levemente a cabeça para a esquerda e para a direita, em sinal negativo. Tive vontade de jogar a minha toalha naquela hora.
Não! Não vou por tudo a perder, ainda tenho 2 minutos, posso fazer a diferença! Corri em direção a nossa cesta, onde todos estavam com a bola. Alertei Chaz e Nolan, eles se posicionaram como nos treinos. Roubamos a bola. Ponto para o nosso time. Mas não foi um ponto meu.
O jogo acabou logo após o nosso ponto.
A torcida veio toda para a quadra. Eu estava feliz, mas meio arrasado. Depois de alguns minutos com a torcida no meio da quadra, senti alguém me abraçando por trás. Olhei rápido pra ver quem era. EMMA?
Emma: parabéns pelo jogo –sorriu se jogando pra cima de mim-
Justin: ah obrigado.
Emma: qual é, um abraço não vai te matar –risos-
A abracei, e ela pousou o queixo no meu ombro, suspirando em seguida. Passaram alguns segundos e eu a soltei. Ela me olhou estranha, do tipo, por que soltei o abraço. Quando me virei para ir embora, Savannah estava na minha frente. Ela sorriu, mas logo desfez o sorriso após ver quem estava atrás de mim.
Savannah: tem gente que insiste em correr atrás do que já tem dono –sorriu cínica-
Emma: olha aqui Savannah...
Justin: vocês não vão brigar agora né? –encarei as duas-
Emma me fitou e depois saiu de lá sem falar nada, Savannah me olhou e cruzou os braços.
Justin: não vai me abraçar? –sorri-
Savannah: você ta com o cheiro dela, não quero pegar o cheiro dela –fez bico-
Justin: que nada! To só com cheiro de suor –sorri de novo-
Ela virou a cara, se fazendo de teimosa, eu ri. Me aproximei dela e a peguei pela cintura, a levantei um pouco e a abracei. Ouvi ela rindo e logo me abraçou também. Ela passou as pernas pela minha cintura e beijou minha buchecha.
Savannah: parabéns pelo jogo –sussurrou-
Eu sorri e logo a soltei, não queria deixar ela fedida. Fui para o vestiário, tomei um banho, e enquanto eu me trocava conversei com Chaz sobre o jogo. Depois que sai, a maioria das pessoas já tinham ido embora do ginásio. Savannah estava sentada em um dos bancos me esperando.
Fui até ela, e depois fomos até o carro. O caminho inteiro fomos conversando e cantando, eu estava só me passando de feliz, porque por dentro não estava tao feliz assim. Eu tinha uma impressão de que tinha perdido a chance da minha vida.
Chegando em nossas casas, Savannah disse que iria direto pra sua casa pois estava cansada, concordei. Quando íamos nos despedir, acabamos selando nossos lábios em vez de um beijo na buchecha. Senti minha buchechas queimando e com certeza eu estava vermelho de vergonha. Nós rimos e fomos cada um para sua casa.
Quando abri a porta, minha mãe estava me esperando para eu contar sobre o jogo. Contei tudo para ela, e dava para ver pelos seus olhos brilhantes que ela também estava orgulhosa de mim. [...]
Subi para o meu quarto, indo direto para cama e fechando os olhos.
Meus pensamentos foram invadidos por um flashback do jogo inteiro. De todos os meus erros e todos os meus acertos durante o jogo.
Quais eram minhas chances de pegar a bolsa?
~Continua!~
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